16 maio 2007

Mico-estrela, o alegre invasor

A duas espécies de mico-estrela que habitam o Rio vieram do Nordeste: o sagüi-de-tufo-branco (callithrix jacchus) e o sagüi-de-tufo-preto (callithrix penicillata).
O Centro de Primatologia da Feema estima que já existam 10 mil deles, espalhados por vários bairros da cidade. Segundo os especialistas esses animais estão ocupando o espaço de espécies nativas, como o mico-leão-dourado, e estariam comprometendo a reprodução de aves, cujos ovos lhes servem de alimento. Eles também gostam de frutas, flores e pequenos invertebrados.


Quando animais silvestres invadem centros urbanos, normalmente se transformam em vítimas e não ao contrário. O Chefe do Centro de Proteção de Primatas Brasileiros do Ibama, Marcelo Marcelino, diz que os animais se propagam por serem alimentados pela população. “A fonte alimentar extra favorece a sua propagação. Se os cariocas não os alimentarem, o número de micos ficará regulado.”
A superpopulação do mico-estrela levou o Ibama a criar um grupo de estudo para controlar a proliferação do animal, que não é agressivo, apenas selvagem.

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